dc.description.tableofcontents | 2016 tem sido, para a América Latina, um ano marcado por profundas mudanças políticas e econômicas. Se comparada com outras áreas do mundo emergente, a região mostrou um desempenho econômico mais fraco. Pelo segundo ano consecutivo, o Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina e o Caribe continuou, durante 2016, no terreno negativo, embora as perspectivas sejam mais alentadoras para o ano 2017. Novamente, o comportamento heterogêneo entre países e subregiões foi a marca distintiva dos acontecimentos econômicos regionais. Diante desse cenário global complexo, marcado por uma alta dose de incertezas, o CAF –Banco de Desenvolvimento da América Latina– apostou, neste ano, em cumprir enfaticamente com a sua missão de impulsionar o desenvolvimento sustentável e a integração regional.Esta agenda, baseada em quatro pilares –estabilidade econômica, eficiência microeconômica, equidade e inclusão social e equilíbrio ambiental– tem nos servido como quadro de ação na hora de tomar decisões estratégicas e operacionais ao longo do ano. O balanço anual apresenta dados positivos. Durante 2016, o CAF aprovou 156 operações por um total de USD 12,4 bilhões, o qual representa um número recorde desde a criação da entidade em 1970. Além disso, as agências de qualificação mantiveram seu reconhecimento à qualidade creditícia e à relevância que o CAF adquiriu como um dos principais organismos multilaterais na região. Nesse sentido, a Fitch Ratings, a Japan Credit Ratings, a Moody´s Investors Service e a Standard & Poor´s ratificaram as qualificações do CAF. Isso responde à solidez e à estabilidade dos indicadores financeiros da instituição, à prudência no manejo de suas políticas de crédito, à independência com a qual desenvolve suas operações e ao apoio que os seus países acionistas sempre lhe forneceram. | es_ES |